Theatro São Pedro celebra a força feminina na música em concerto intimista 

Read Time:4 Minute, 23 Second

Foto: Theatro São Pedro / Crédito: Íris Zanetti

Público assistirá no palco apresentação com a soprano Marília Vargas e a pianista Michiko Licciardi, com obras de compositoras mulheres de diversas gerações, no dia 17 de maio

Em maio, a temporada de música de câmara do Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, apresenta um repertório especial que homenageia a criação musical feminina em diferentes épocas. Com o título Mães e filhas, Irmãs, Música, Mulher, oconcerto integra a série Além do Palco, na qual artistas e público dividem o palco, em uma experiência única para a apreciação musical.

A apresentação do dia 17, às 20h, trará a soprano Marília Vargas e a pianista Michiko Licciardi, interpretando canções que passam pelo Romantismo e os primeiros sopros do modernismo. “É um projeto que conecta o público com os artistas”, explica o gestor artístico da Santa Marcelina Cultura, Ricardo Appezzato. “O programa protagoniza a potência das mulheres e valoriza compositoras importantíssimas e simbólicas na história da música, como Fanny Mendelssohn, Clara Schumann, Pauline Viardot, Lili e Nadia Boulanger, entre outras, em um bonito tributo à força criativa dessas artistas”, diz.

SERVIÇO 

TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA – Série Além do Palco 

Mães e filhas, Irmãs, Música, Mulher 

Marília Vargas, soprano

Michiko Licciardi, piano

ISABELLA COLLBRAN (1785 – 1845)

Povero cor, tu palpiti 

MARIA SZYMANOWSKA (1789-1831)

Se spiegar 

MARIA MALIBRAN (1808 – 1836)

Il mattino 

LOUISE REICHARD (1779-1826)

Giusto amor 

FANNY MENDELSSOHN (1805 – 1847)

Schwanenlied 

JOSEPHINE LANG (1815 – 1880)

Ach, ich denke, ach, ich senke 

CLARA SCHUMANN (1819-1896)

Lorelei 

PAULINE VIARDOT (1821 – 1910)

Havanaise 

LOUISE HERITTE VIARDOT (1841 – 1918)

Sehnsucht 

ETHEL SMYTH (1858-1944)

Bei einer Linde, op. 3 

ALMA MAHLER (1879-1964)

Die stille Stadt 

MEL BONIS (1858-1957)

Reproche tendre 

LILI BOULANGER (1893 – 1918)

Reflets 

NADIA BOULANGER (1887 – 1979)

Cantique 

Concerto: 17 de maio, 20h, Theatro São Pedro (Rua Barra Funda, 171, São Paulo/SP)

Ingressos: R$ 36 (meia) a R$ 72, aqui

Classificação etária: Livre

Duração: 90 minutos

THEATRO SÃO PEDRO 

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.

SANTA MARCELINA CULTURA 

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do GURI e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores, instrumentistas, libretistas e compositores para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na Apple Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. 

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Average Rating

5 Star
0%
4 Star
0%
3 Star
0%
2 Star
0%
1 Star
0%

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Previous post The Town 2025: Festival lança desafio que dá chance aos fãs de garantirem um lugar na Cidade da Música antes mesmo do início das vendas gerais
Next post Arena B3 recebe baiana Agnes Nunes em talkshow “Me Cante Uma História” fim de semana