Com a análise de bilhões de informações em pouco espaço de tempo com ferramentas digitais tornam os controles internos e o compliance mais ágeis, precisos e metrificados
A análise de risco com Big Data é uma das principais possibilidades de prevenção contra fraudes e riscos relacionados ao compliance. Já a Inteligência Artificial (IA) é uma grande aliada para prevenir golpes no uso de canais digitais para fazer compras e efetuar pagamentos. No ambiente corporativo, a palavra “compliance” está relacionada à conformidade ou à integridade corporativa.
Com o Big Data Analytics, as empresas detectam rapidamente e conseguem corrigir possíveis ameaças, gerando eficiência e agilidade ao trabalho dos analistas. O uso da IA fornece uma grande assertividade nas decisões torna ágil a criação de respostas confiáveis com a análise de bilhões de informações em pouco espaço de tempo. Com base nestas informações, os gestores são capazes de tomarem decisões pautadas em dados reais e não em feeling ou apenas em experiências individuais dos gestores ocorridas no passado.
“O Big Data é uma ferramenta estratégica usada na coleta, organização, análise e interpretação de um grande volume de dados úteis para a geração de insights valiosos que ajudam os gestores das empresas. Já a IA fornece a otimização dos processos e facilita a rotina de toda a equipe. Ela diminui também os erros e o retrabalho no fluxo de atividades de gestão. Os controles internos e o compliance ficam mais ágeis, precisos e metrificados”, disse Mellissa Penteado, CEO da proScore, bureau de crédito e authority de Score.
De acordo com a executiva, a análise de risco tem sua capacidade ampliada quando o Big Data é integrado às tecnologias de IA e Machine Learning, que permitem prever comportamentos e apontar tendências. “Tudo no mercado se movimenta com base nos dados de clientes, concorrentes ou parceiros. As informações criadas a cada segundo possuem um valor estratégico gigantesco para empresas de todas as áreas.”, afirmou Mellissa.
Mellissa Penteado destacou que o Big Data hoje dobra de tamanho a cada dois anos, sendo que no biênio (2019-2020) gerou um volume de dados tão significativo que superou tudo que já fora criado na história da humanidade: perto de 350 zettabytes.
“Com a adoção de processos de transformação digital pelas companhias, ainda mais acelerada na pandemia da Covid-19, permitiu que mais rastros digitais fossem minerados e corroboraram com análises mais assertivas, auxiliando na definição de estratégias e políticas negociais e compliance. Já a IA é essencial para as empresas que querem se modernizar. Vai além da automação mecânica, englobando processos cognitivos, que geram uma capacidade de aprendizado. Um sistema de IA consegue realizar atividades não apenas repetitivas, numerosas e manuais, como também as que demandam análise e tomada de decisão”, afirmou a executiva.
A especialista complementa, “O processamento realizado pelos “robôs” permite realizar fluxos mais fiéis e seguros, pois ficam isentos de manipulações ou juízo de valor, típicos de processos humanos. A máquina vai analisar sem interferir no resultado. O que reforça a integridade das informações que são fundamentais para o compliance” destaca a especialista.
Com o constante impacto da tecnologia nos negócios, a postergação da transformação digital de uma empresa pode fazê-la uma vítima em potencial dos golpistas. Ela também fica mais vulnerável às inovações lançadas pelos concorrentes, provocando prejuízo. A adoção de novas tecnologias não se trata apenas de pivotar um modelo de negócio em algo mais moderno, mas passar a ter o poder das novas ferramentas, aumentando a escala de produção de maneira mais eficiente, tornando-se mais competitivo e rentável.
Sobre Mellissa Penteado
Formada em Administração pela PUC/SP, com especializações pela Disney Institute, Law Business School, Ohio University e Business pela University of Akron. Iniciou sua carreira no setor de fomento mercantil em 1995 até fundar a proScore Tecnologia no ano 2000, bureau digital de crédito e authority de Score. Com mais de 19 anos de vivência na área administrativa e tecnológica, é CEO da empresa e em 2018 fundou o Bancoin, fintech de inclusão financeira e social especializada em desbancarizados.