Economia e sustentabilidade podem e devem andar juntas na renovação dos ambientes
Dezembro chegou e com ele as sinceras intenções de renovação, que também passam pelo upgrade da casa ou do escritório. Alguns dos fatores primordiais para este momento são a economia, o conforto e a sustentabilidade. Mas podem esses três elementos caminharem juntos?
A resposta é: com certeza! Reunimos abaixo cinco dicas para economizar com a troca dos móveis e itens de decoração na reforma de final de ano, confira!
1) Móveis usados podem surpreender
Se há algum tempo, a ideia de comprar móveis usados para renovar o ambiente não parecia fazer sentido, hoje ocorre justamente o contrário. De acordo com levantamento do Sebrae, com base em dados obtidos através de pesquisa feita pela Receita Federal, a abertura de estabelecimentos que revendem produtos usados ou seminovos experimentou crescimento de 48,58%, entre os primeiros semestres de 2020 e 2021. Isso porque houve um aumento exponencial, no mesmo período, na busca por móveis e itens de decoração usados.
“O móvel usado pode surpreender, trazendo exclusividade e beleza para os ambientes”, explica Marina Zaiantchick, da startup paulistana de usados TAG2U. “Além disso, é uma escolha sustentável e consciente, pois quando um móvel usado vai para uma nova casa ou escritório, é menos um descarte inadequado feito na natureza”, pontua.
2) Levante prioridades
A vontade é de trocar todos os móveis da casa, mas o dinheiro não dá para tudo isso? Estabeleça prioridades. O sofá está muito detonado? A cama está com alguma parte quebrada? A cômoda está com as gavetas emperradas?
Definir quais móveis precisam ser substituídos primeiro pode trazer um alívio interessante para o bolso e permitir um planejamento mais assertivo. Além disso, a troca gradual traz uma sensação de renovação constante, o que também é positivo.
3) Defina um valor máximo para gastar
Definir um teto de gastos para a troca dos móveis ajuda a evitar endividamento ou mesmo compras por impulso. Sabe quando você olha aquele guarda-roupas incrível, porém caro, e pensa: “Ah, mas se eu dividir em 10 vezes eu me viro para pagar depois!”? Cuidado!
Tanto na compra à vista quanto na parcelada, estipular um valor máximo é importante e ajuda a afunilar a busca, facilitando na hora de pesquisar os itens desejados.
4) Venda o que você não quer mais
“A venda de móveis usados em boas condições contribui com a sustentabilidade e também com o bolso de quem vende. No nosso caso, como compramos e vendemos móveis e itens usados, disponibilizamos ao vendedor um voucher, caso ele se interesse em adquirir outras peças usadas. Se não, pagamos em dinheiro”, aponta Marina.
Desapegar de móveis usados em boas condições fomenta a circularidade, ajuda o planeta e, de quebra, soma ao orçamento reservado para a compra de novos produtos.
5) Pesquise
Por último, mas de forma alguma menos importante: pesquise. Compare os preços em lojas online e físicas, garimpe ofertas e descontos, acompanhe a flutuação de preços e se programe. Fazendo isso, a possibilidade de achar verdadeiras pechinchas é sempre maior.