Bike Sampa contribuiu com a economia de 1.300 toneladas de CO² só este ano
Em breve, São Paulo vai completar 468 anos de muita história, a cidade conhecida por nunca parar, viu o número de ciclistas crescer nos últimos anos. Um dos passos para esse progresso é a maior adesão ao uso de bikes como meio de transporte. A cidade tem hoje cerca de 684 km de extensão de infraestrutura ciclável, maior malha cicloviária do país e o plano de metas entre este ano e 2024 é aumentar mais 300 km.
O Bike Sampa, sistema de bikes compartilhadas realizado pela Tembici, com patrocínio do Itaú Unibanco, possui 2.700 bikes e 260 estações distribuídas pela cidade funcionando 24 horas e os 7 dias da semana. As estações com mais retiradas e devoluções são: Largo da Batata, Praça do Ciclista e Shopping Center 3.
“As pessoas estão utilizando cada vez mais a magrela para ir ao trabalho e demais compromissos. O modal não pega congestionamento, é muito mais econômico, contribui com o distanciamento social e desenvolvimento das cidades mais sustentáveis e funcionais. Registramos um aumento de 30% em viagens comparando os 20 primeiros dias de novembro de 2020 com o mesmo período de 2021. O número de novos ciclistas também teve um aumento relevante, registramos um crescimento de 41% desde o ano passado”, ressalta Mauricio Villar, COO e co-fundador da Tembici.
Integração entre bicicleta e transporte público
A integração modal nas grandes cidades permite às pessoas que vivem longe das regiões centrais acessem o sistema de transporte. Afinal, a concentração de empregos e atividades estão localizadas, em grande parte, no centro da cidade ou centros comerciais mais afastados, exigindo o deslocamento de muitas pessoas em grandes distâncias.
O projeto conecta toda a cidade de forma inteligente e planejada, usado como integração de trajetos intermodais. Aproximadamente 1 a cada 5 viagens com as bikes compartilhadas começam ou terminam em estações próximas a pontos de transporte público.
Contribuindo com o planeta
Somente este ano, o projeto contribuiu com a economia de mais de 1,3 mil toneladas de CO2, e 3,2 mil desde o início em 2018 (na tecnologia PBSC), sendo que para cada tonelada emitida, é necessário o plantio de cerca de 7 árvores para repor. Além disso, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o sistema de compartilhamento de bicicletas participou do primeiro projeto de geração de créditos de carbono, por meio do projeto Bikes for the Planet.