Conheça os riscos da retirada do catalisador automotivo

Foto: Catalisador destinado ao mercado de reposição para veículos leves com o selo do Inmetro / Divulgação

Umicore esclarece como a remoção da peça prejudica o veículo e o meio ambiente

Mobilidade e eficiência energética são temas cada vez mais discutidos, principalmente depois que as principais montadoras, no Brasil e no mundo, apresentaram seus modelos híbridos e elétricos. Ainda assim, as previsões mostram que 95% dos veículos que serão vendidos no País em 2030 tenham motores de combustão interna, sendo a maior parte deles à gasolina ou flex. Dessa forma, o catalisador automotivo, presente inclusive nos carros híbridos, é essencial para o perfeito funcionamento do sistema do automóvel e do controle de emissões. Afinal, a peça é responsável por converter até 98% dos gases poluentes em substâncias inofensivas à saúde humana.

Assim como o seu uso é fundamental, a retirada do catalisador traz diferentes prejuízos. Primeiro, dirigir sem a peça é um ato ilegal, pois altera a regulamentação de emissões, aumentando a poluição. Além disso, os veículos são projetados considerando a existência do componente, portanto, a sua remoção pode desregular o sistema de injeção eletrônica e de contrapressão do escapamento, causando perda de rendimento do motor, desgaste prematuro de peças e excesso de ruídos.

Catalisador recondicionado em veículos leves

Os catalisadores, assim como as diversas peças de um automóvel, podem sofrer desgaste, causados, por exemplo, pela má qualidade do combustível ou batidas e choques que comprometam o componente. “Se isso ocorrer, o catalisador deverá ser trocado, nunca recondicionado. O modelo usado ou reciclado em veículos leves não corresponde a uma peça nova, já que não consegue realizar função alguma”, explica Miguel Zoca, gerente de Aplicação do Produto da Umicore.

Além do mais, os catalisadores destinados ao mercado de reposição de aplicação em veículos leves só podem ser fabricados ou importados com o selo de avaliação da conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “O selo confirma que o catalisador foi testado e funciona de acordo com as especificações de qualidade, aplicabilidade e durabilidade”, diz Cláudio Furlan, gerente de Marketing & Vendas da Umicore.  

Tanto a constatação de mau funcionamento da peça, quanto a sua troca, devem ser feitas por profissionais especializados em locais que ofereçam opções de components originais, com a certificação do Inmetro. Apenas dessa forma o controle de emissões de poluentes e o correto funcionamento do veículo estão garantidos.