Claudia Scolari, Professora e Coordenadora do curso de Terapia Ocupacional da FSG, esclarece a relevância da presença de animais na área da saúde
A Terapia Assistida por Animais consiste em um método na área da saúde, onde os animais auxiliam pacientes a atingirem os seus objetivos propostos em um tratamento. O benefício terapêutico com pets já vem sendo observado há algum tempo e teve início em asilos psiquiátricos na Inglaterra, em 1792. Hoje, é utilizado em diversas áreas da saúde e até mesmo em hospitais.
Desde então, estudiosos e profissionais da área começaram a dar mais atenção aos benefícios da relação homem-animal. Essas terapias têm como objetivo a inserção do animal na vida de pacientes em diversos tratamentos. Segundo a Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), professora Claudia Scolari, “Os animais auxiliam na saúde física, psicológica, emocional, assim como na coordenação motora e reabilitação de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras” afirma.
“Os animais em geral, são ótimos quando se trata de questões relacionadas ao afeto, pois a presença deles é capaz de produzir a serotonina (hormônio da felicidade) no paciente, o que auxilia em diversas áreas no momento de um tratamento” complementa.
Além do resultado positivo relacionado a autoestima e bem-estar do paciente, alguns hospitais também exercem o trabalho terapêutico com animais para a recuperação de seus pacientes, como o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no qual a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente.
“Além da questão do afeto, os animais também auxiliam nas questões mais técnicas, como os cães guias, que são utilizados para guiar o deficiente visuais ou auditivos, ou os cães cuidadores, que são treinados e preparados para sinalizar possíveis perigos para pacientes com doenças crônicas. Há ainda os cães de serviço, normalmente pets acompanhantes de deficientes físicos”, finaliza a professor Claudia.